73% dos brasileiros rejeitam aumento de imposto sobre refrigerantes e bebidas açucaradas, segundo pesquisa

Uma pesquisa realizada pelo PoderData, a pedido da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas), revela que 73% dos brasileiros são contra…
shutterstock_361921463-848x477
Compartilhar
  • Tempo de leitura:2min

Pesquisa PoderData mostra que maioria da população é contra a medida proposta na reforma tributária

Uma pesquisa realizada pelo PoderData, a pedido da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas), revela que 73% dos brasileiros são contra o aumento da taxação de refrigerantes e refrescos, previsto na reforma tributária. A rejeição é ainda maior entre a população jovem e adulta, na faixa etária de 25 a 44 anos, onde 8 em cada 10 pessoas se opõem à medida.

Pontos chave da pesquisa:

  • Rejeição ao aumento do imposto: A pesquisa mostra um forte repúdio à proposta de aumentar impostos sobre refrigerantes e refrescos na reforma tributária. A maioria dos brasileiros (73%) discorda da medida.
  • Perfil dos que mais rejeitam: A rejeição ao aumento do imposto é ainda maior entre a população jovem e adulta (25 a 44 anos), onde 80% são contra a medida.
  • Consciência sobre o consumo: Apesar da rejeição ao aumento do imposto, 77% dos entrevistados acreditam que o governo deve informar mais a população sobre os produtos, mas que as pessoas devem ser responsáveis por suas escolhas. Apenas 4% acreditam que o governo deve ditar os hábitos de consumo.
  • Impacto na obesidade: A pesquisa também questionou a percepção da população sobre a relação entre o aumento do imposto e a diminuição da obesidade. Apenas 39% acreditam que a medida teria um efeito positivo nesse sentido.
  • Responsabilidade individual: A maioria dos entrevistados (66%) acredita que o consumo de bebidas açucaradas não é o único responsável pelo aumento de peso da população.
  • Políticas públicas para combater a obesidade: Entre as opções de políticas públicas para combater a obesidade, a informação de qualidade para escolhas nutricionais adequadas foi a mais escolhida (34%). Outros 22% defendem o aumento da cobertura de profissionais de nutrição no SUS, enquanto 18% acreditam que o governo deve garantir acesso a todos os tipos de alimentos e bebidas. Apenas 14% defendem o aumento do preço de alimentos e bebidas como forma de controlar a obesidade.
  • Percepção da carga tributária: A pesquisa também revela que a maioria dos brasileiros (90%) acredita que paga muitos impostos. Além disso, 69% acreditam que o governo interfere demais na vida das pessoas por meio de impostos, leis e regulamentações.

Metodologia da pesquisa:

  • A pesquisa foi realizada de 21 a 24 de maio de 2024.
  • Foram entrevistadas 2.500 pessoas em 187 municípios de todo o país.
  • A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Conclusão:

A pesquisa PoderData evidencia uma forte rejeição da população brasileira ao aumento do imposto sobre refrigerantes e bebidas açucaradas na reforma tributária. A maioria dos entrevistados acredita que a responsabilidade por escolhas saudáveis reside no indivíduo e que o governo deve focar em fornecer informação de qualidade e em políticas públicas que ampliem o acesso à nutrição adequada.

Observações adicionais:

  • A pesquisa foi realizada a pedido da Abir, entidade que representa o setor de refrigerantes e bebidas não alcoólicas no Brasil.
  • É importante considerar que os resultados da pesquisa representam a opinião da amostragem entrevistada e não necessariamente refletem a opinião de toda a população brasileira.
Picture of Redação InovaNews

Redação InovaNews

Equipe de jornalismo InovaNews

Compartilhe nas redes:

Siga o Canal do INV no WhatsApp

Inscreva-se agora mesmo e fique por dentro do que acontece no mundo!

Resumo diário sobre tecnologia, negócios, mercado financeiro e muito mais diretamente no seu e-mail…

Indicados para você

Inscreva-se agora mesmo e fique por dentro do que acontece no mundo!

Resumo diário no seu e-mail sobre tecnologia, negócios, mercado financeiro e muito mais…