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O Censo Demográfico 2022, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrou que 8,1% da população brasileira, o equivalente a 16,39 milhões de pessoas, vive em favelas e comunidades urbanas. A pesquisa, que volta a utilizar as expressões “favela” e “comunidades urbanas”, identifica essas áreas como territórios formados por iniciativas autônomas e coletivas para atender às necessidades habitacionais, diante da carência de políticas públicas eficazes.
A maior parte dessa população está concentrada no Sudeste, que abriga 43,4% dos moradores de favelas. Entre os Estados, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco somam 46,1% das favelas brasileiras. O Amazonas, no entanto, tem o maior percentual de moradores vivendo em favelas, com 34,7%.
O levantamento também destacou que a maioria dos moradores dessas áreas é composta por mulheres e pessoas pardas. As maiores favelas do Brasil são a Rocinha, no Rio de Janeiro, com 72.021 residentes, e a Sol Nascente, no Distrito Federal, com 70.908.
De acordo com o IBGE, as comparações entre os dados de 2022 e 2010 são limitadas devido a mudanças no mapeamento e na metodologia de pesquisa.