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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria para endurecer a proibição de cigarros eletrônicos, dispositivos de tabaco aquecido e narguilés eletrônicos no Brasil. A decisão foi tomada durante uma reunião da diretoria colegiada da Anvisa.
Inicialmente, a proposta era proibir apenas a comercialização, importação e propaganda desses produtos. No entanto, a maioria dos diretores decidiu incluir a proibição de uso. O objetivo é evitar danos à saúde pública, especialmente entre os jovens, e combater a dependência de nicotina.
Os dispositivos de tabaco aquecido e os cigarros eletrônicos são considerados alternativas ao cigarro convencional. No entanto, sua segurança e eficácia como ferramentas para ajudar na cessação do tabagismo ainda são debatidas pela comunidade científica.
O uso desses produtos tem crescido em todo o mundo, especialmente entre os jovens, e há preocupações de que possam servir como porta de entrada para o tabagismo tradicional e viciar uma nova geração em nicotina.
A decisão da Anvisa de endurecer a proibição reflete uma tendência global de regulamentação mais rígida desses dispositivos, especialmente à luz de evidências emergentes sobre seus potenciais riscos à saúde.
A medida ainda precisa ser oficialmente aprovada pela Anvisa e, em seguida, passará por um período de consulta pública antes de entrar em vigor.