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Uma falha em um antivírus corporativo causou um apagão digital global, paralisando voos e serviços críticos em todo o mundo.
Um apagão cibernético global interrompeu operações cruciais em várias indústrias, incluindo companhias aéreas, mídia, bancos e hospitais. A crise começou na sexta-feira (19) devido a um mal funcionamento em um antivírus corporativo amplamente utilizado.
Nos Estados Unidos, grandes companhias aéreas como American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air foram forçadas a interromper todos os voos, citando problemas de comunicação. A suspensão ocorreu logo após a Microsoft anunciar a resolução de uma interrupção em seus serviços de nuvem, que impactou diversas operadoras de baixo custo.
A Austrália também foi severamente afetada, com mídia, bancos e empresas de telecomunicações enfrentando interrupções significativas. O apagão se estendeu por países da Ásia e Europa. Na Alemanha, o Centro Médico Universitário Alemão Schleswig-Holstein (UKSH), uma das maiores instalações de cuidados médicos da Europa, cancelou todos os procedimentos eletivos programados para sexta-feira.
As falhas foram rastreadas até a CrowdStrike, uma empresa global de segurança cibernética. No entanto, autoridades australianas e fontes do governo do Reino Unido descartaram a possibilidade de um ataque cibernético, sugerindo que o incidente foi uma falha técnica e não um ato malicioso.
A Espanha relatou um “incidente” que afetou todos os seus aeroportos, enquanto a Ryanair, a maior companhia aérea da Europa em número de passageiros, alertou sobre interrupções que poderiam afetar todas as companhias aéreas que operam na rede.
George Kurtz, CEO da CrowdStrike, anunciou que a causa do problema foi identificada e que uma correção já havia sido implementada. Kurtz garantiu que a falha “não foi um incidente de segurança ou ataque cibernético”.