Apple enfrenta ação judicial por disparidade salarial de gênero na Califórnia

Duas funcionárias da Apple movem uma ação judicial acusando a empresa de praticar disparidade salarial de gênero.…
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Mais de 12.000 funcionárias alegam receber menos do que colegas do sexo masculino em funções similares.

Duas funcionárias da Apple movem uma ação judicial acusando a empresa de praticar disparidade salarial de gênero. A petição, apresentada em um tribunal estadual de São Francisco, alega que mais de 12.000 mulheres que trabalham nas áreas de engenharia, marketing e AppleCare recebem salários inferiores aos de seus colegas do sexo masculino em funções equivalentes.

Diferenças salariais e práticas discriminatórias:

Segundo as autoras da ação, a discrepância salarial se origina no método utilizado pela Apple para definir os salários iniciais dos funcionários. A empresa baseia-se nos salários de empregos anteriores ou nas “expectativas salariais” dos candidatos, violando a Lei de Igual Salarial da Califórnia. A lei, em vigor desde 2018, proíbe que empregadores determinem a remuneração com base no histórico salarial do candidato, visando eliminar disparidades salariais por gênero e raça.

Além da disparidade salarial inicial, as funcionárias alegam que o sistema de concessão de aumentos e bônus também é tendencioso contra as mulheres.

Resposta da Apple:

Em resposta às acusações, a Apple se posicionou como defensora da inclusão e da igualdade salarial. A empresa afirma que, desde 2017, atingiu e manteve a paridade salarial entre homens e mulheres, realizando análises anuais para realizar os ajustes salariais necessários.

“Desde 2017, a Apple alcançou e manteve a igualdade salarial entre homens e mulheres. A cada ano, fazemos parceria com um especialista independente para analisar a remuneração total de cada membro da equipe e realizar ajustes quando necessário para garantir a paridade salarial”, declarou a empresa.

Outras violações alegadas:

A ação judicial também acusa a Apple de violar outras leis estaduais relacionadas à discriminação de gênero no local de trabalho e à prática comercial desleal. A funcionária da Apple Justina Jong alega que a empresa se recusou a transferi-la após ela relatar ter sofrido assédio sexual por parte de um colega de trabalho.

O futuro da ação:

O processo está em andamento e ainda não há uma definição sobre o futuro da ação. As acusações, no entanto, lançam luz sobre um problema persistente no mercado de trabalho: a disparidade salarial de gênero. Resta saber se as provas apresentadas pelas funcionárias serão suficientes para comprovar as violações e levar a empresa a ser condenada.

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Redação InovaNews

Equipe de jornalismo InovaNews

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