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A Azul registrou um lucro operacional de R$ 441,2 milhões no 2º trimestre de 2024, uma queda de 25,44% em relação ao mesmo período do ano anterior, com margem operacional de 10,6%. O prejuízo ajustado da empresa foi de R$ 744,4 milhões, aumentando 31,3%. As enchentes no Rio Grande do Sul em maio e a redução temporária da capacidade internacional impactaram o desempenho. A receita líquida foi de R$ 4,172 bilhões, 2,3% menor que em 2023. Apesar disso, o EBITDA foi de R$ 1,052 bilhão, com margem de 25,2%.
Esses resultados refletem os desafios enfrentados pela companhia, como a alta nos preços dos combustíveis e a desvalorização do real frente ao dólar, que pressionaram os custos. Ainda assim, a Azul conseguiu aumentar a taxa de ocupação para 80,3%, impulsionada pela demanda robusta no mercado doméstico. O tráfego de passageiros cresceu 3,9%, superando a capacidade aumentada em 3,4%.
Em termos de liquidez, a Azul apresentou R$ 2,5 bilhões em liquidez imediata, um crescimento de 23,7% em relação ao ano anterior. A empresa também amortizou R$ 1,5 bilhão em dívidas no trimestre, mas a alavancagem aumentou para 4,5x, influenciada pela desvalorização do real. Caso a taxa de câmbio estivesse em R$ 5,00, a alavancagem teria sido 3,75x, mantendo-se estável em relação ao primeiro trimestre de 2024.
A empresa projeta uma recuperação no terceiro trimestre, com demanda corporativa acelerando e impulsionando as tarifas, o que deve resultar em uma melhora financeira no segundo semestre.