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A Azul (AZUL4) anunciou um importante acordo comercial com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais (OEMs), envolvendo cerca de 92% dos credores que detinham um instrumento de patrimônio emitido no ano passado. O acordo prevê a troca de aproximadamente R$ 3 bilhões em dívidas por até 100 milhões de ações preferenciais da companhia.
O mercado financeiro reagiu positivamente, com analistas da XP destacando que o acordo resultará em uma diluição de apenas 21% do capital, muito abaixo dos 55% previstos anteriormente, o que representa um haircut (redução de valor) de cerca de R$ 1,8 bilhão. A Azul ainda deve negociar com os 8% restantes dos credores, mas o avanço significativo desse acordo fortalece sua posição no mercado e afasta o risco de um pedido de Chapter 11, a recuperação judicial nos EUA.
O Bradesco BBI e o JPMorgan elogiaram a negociação, destacando a possível valorização das ações da companhia. Segundo os analistas, o acordo pode impulsionar o preço das ações para até R$ 11,16, e a expectativa é que o processo facilite negociações futuras e aumente a liquidez de curto prazo da empresa.