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O bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil, determinado por Alexandre de Moraes, do STF, em agosto de 2024, trouxe consequências significativas para o acesso à informação, prejudicando a comunicação direta com autoridades e personalidades globais de diferentes espectros políticos. O X tem sido uma plataforma essencial para líderes como Kamala Harris, Gustavo Petro e Benjamin Netanyahu, além de vozes relevantes em conflitos internacionais, como o aiatolá Ali Khamenei, que a utilizam para compartilhar suas visões e decisões em tempo real.
A interrupção do acesso ao X também afetou profissionais como jornalistas, advogados e operadores do mercado financeiro, que dependem da agilidade e alcance global da rede. Embora alternativas como Threads e Bluesky tenham sido adotadas, elas ainda estão longe de ter a relevância ou a base de usuários que o X possui.
O debate sobre o impacto do bloqueio segue acalorado, com alguns apoiadores da medida, incluindo intelectuais de esquerda, defendendo a soberania digital do Brasil. No entanto, críticos apontam para as limitações de acesso à informação global e o prejuízo à liberdade de expressão e ao jornalismo.
As implicações culturais e políticas também foram destacadas, principalmente em relação a grupos ativistas e comunidades de fãs brasileiros que utilizavam o X como ferramenta de mobilização. A perda de acesso a informações publicadas em primeira mão na rede é vista como uma limitação significativa em um cenário de crescente dependência de notícias e atualizações em tempo real.