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Após 11 dias de greve, a Boeing fez uma nova oferta ao sindicato Associação Internacional de Maquinistas (IAM) para tentar encerrar o movimento. A proposta inclui um aumento salarial de 30% ao longo de quatro anos, com um incremento imediato de 12%, além de melhorias nos bônus e contribuições para planos de aposentadoria.
A greve, que teve início após 95% dos membros rejeitarem um acordo anterior, quase paralisou a produção de jatos comerciais da Boeing, a maior exportadora dos Estados Unidos. Com mais de 33.000 funcionários em greve, a Boeing enfrenta pressão crescente para atender às demandas sindicais, que pedem um aumento de 40% e o retorno do plano de pensão tradicional, retirado há 10 anos.
Brian Bryant, presidente do IAM, afirmou que a nova oferta valida os esforços dos trabalhadores, mas a proposta ainda será analisada para garantir que atenda às expectativas de recuperação de benefícios anteriores. Enquanto isso, a produção de aviões segue comprometida, afetando as entregas e, consequentemente, as finanças da empresa.
Com a Boeing dependendo de suas entregas para gerar receita, o impacto da greve já começa a ser sentido. A empresa também anunciou cortes de salários para executivos e a suspensão temporária de funcionários não sindicalizados para economizar custos.
A expectativa agora é sobre a aceitação da oferta até o prazo de 27 de setembro, que pode definir o fim da primeira greve na Boeing em 16 anos.