A Boeing registrou um prejuízo líquido de US$ 6,17 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 276% em relação ao prejuízo de US$ 1,64 bilhão no mesmo período do ano anterior. O prejuízo ajustado foi de US$ 10,44 por ação, acima das estimativas dos analistas da FactSet, que previam um prejuízo de US$ 10,35 por ação, e maior do que a própria previsão da Boeing, de US$ 9,97.
Apesar do aumento no prejuízo, a receita da Boeing caiu apenas 1% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 17,84 bilhões, ligeiramente acima das expectativas do mercado, que eram de US$ 17,82 bilhões.
O fluxo de caixa livre (FCL) também foi negativo, totalizando US$ 2,0 bilhões, um número melhor do que a estimativa de US$ 2,41 bilhões negativos. A carteira de pedidos da Boeing (backlog) foi de US$ 511 bilhões no período.
Em nota, o CEO Kelly Ortberg afirmou que a recuperação da empresa “levará tempo”, enquanto a Boeing busca levantar US$ 10 bilhões com a venda de ações para estabilizar suas finanças. Além disso, a empresa enfrenta uma votação crucial para encerrar a greve de 33 mil maquinistas nos EUA, com uma proposta de aumento salarial de 35% em quatro anos e bônus de US$ 7.000.
