Chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh é morto no Irã

Ismail Haniyeh, chefe político do Hamas, foi morto em Teerã, Irã. A notícia foi comunicada nesta quarta-feira (31.jul.2024) pelo grupo extremista.…
Ismail-Haniyeh-848x477
Compartilhar
  • Tempo de leitura:2min

Ismail Haniyeh, chefe político do Hamas, foi morto em Teerã, Irã. A notícia foi comunicada nesta quarta-feira (31.jul.2024) pelo grupo extremista. A Guarda Revolucionária do Irã confirmou a informação, declarando que a morte ocorreu horas depois de Haniyeh ter comparecido à cerimônia de posse do novo presidente do país, Masoud Pezeshkian. O órgão afirmou que investiga a situação. “Irmão, líder, mártir, Mujahid Ismail Haniyeh, o chefe do movimento, foi morto em um ataque sionista traiçoeiro em sua residência em Teerã”, declarou o Hamas, culpando Israel pela morte. As informações são da Al Jazeera.

Tel Aviv não confirmou ser responsável pelo ocorrido, e o exército israelense disse conduzir uma avaliação situacional. Entretanto, o perfil no Facebook do gabinete de imprensa do governo do país publicou uma imagem de Haniyeh com a palavra “eliminado” em sua cabeça. “Eliminado: Ismail Haniyeh, líder do mais alto escalão do Hamas, foi morto em um ataque preciso em Teerã, Irã”, lia-se no texto que acompanhava a imagem. A publicação foi deletada, segundo Olive Enokido-Lineham, jornalista da emissora SkyNews.

A Guarda Revolucionária do Irã disse que investiga o ocorrido. “A residência de Ismail Haniyeh em Teerã foi atingida, resultando na morte dele e de um de seus guarda-costas. A causa está sob investigação e será anunciada em breve”, declarou o órgão.

A imprensa iraniana reporta que Haniyeh foi morto por um “projétil guiado” que atingiu a residência onde ele estava hospedado no norte de Teerã na madrugada desta quarta-feira (31.jul) no horário local — noite de terça-feira (30.jul) em Brasília.

O governo palestino condenou o ataque que resultou na morte de Haniyeh. Segundo a agência de notícias estatal da Palestina, Wafa, a gestão “apelou às facções, forças e ao povo palestino para promover a unidade nacional e a firmeza diante da ocupação israelense e seus crimes”.

Conforme a Wafa, o presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas, classificou o ocorrido como “um ato covarde” e “um desenvolvimento perigoso” dos conflitos na região.

Haniyeh atuava como uma espécie de diplomata internacional do Hamas, conversando com aliados do grupo extremista. Passava a maior parte do tempo no Qatar e na Turquia.

Ele foi um dos que teve o mandado de prisão solicitado pelo procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, em maio. Além dele, outros líderes do Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e Yoav Gallant, ministro da Defesa israelense, tiveram pedidos de detenção solicitados.

Em abril, um ataque aéreo de Israel na Faixa de Gaza matou três filhos de Haniyeh. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), eles eram “agentes militares do Hamas que conduziam atividades terroristas no centro” do enclave palestino.

Picture of Lucas Sales

Lucas Sales

Fundador e Redator do InovaNews

Compartilhe nas redes:

Siga o Canal do INV no WhatsApp

Inscreva-se agora mesmo e fique por dentro do que acontece no mundo!

Resumo diário sobre tecnologia, negócios, mercado financeiro e muito mais diretamente no seu e-mail…

Indicados para você

Inscreva-se agora mesmo e fique por dentro do que acontece no mundo!

Resumo diário no seu e-mail sobre tecnologia, negócios, mercado financeiro e muito mais…