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A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,1% no trimestre encerrado em maio, conforme divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE nesta sexta-feira (28). Este é o melhor resultado para o período desde 2014, quando a taxa também era de 7,1%.
Destaques da Pesquisa:
- População Desocupada: 7,8 milhões de pessoas, representando uma queda de 8,8% em relação ao trimestre anterior e de 13% em comparação anual.
- População Ocupada: 101,3 milhões, um novo recorde na série histórica iniciada em 2012, com um aumento de 1,1% no trimestre e de 3% no ano.
- Nível de Ocupação: 57,6%, um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
- Força de Trabalho: 109,1 milhões de pessoas, uma alta de 1,6%.
- População Fora da Força de Trabalho: 66,8 milhões, estável em relação ao período anterior.
- População Desalentada: 3,3 milhões, menor contingente desde agosto de 2016.
Empregos com e sem Carteira Assinada:
- Com Carteira Assinada: 38,326 milhões, maior patamar desde o início da série histórica, com um aumento de 0,9% no trimestre e de 4,1% no ano.
- Sem Carteira Assinada: 13,7 milhões, também um recorde, com uma alta de 2,9% no trimestre e de 5,7% no ano.
- Taxa de Informalidade: 38,6%, com a expansão do mercado de trabalho sendo impulsionada tanto pelo ramo formal quanto informal.
Rendimento e Massa de Rendimento:
- Rendimento Real Habitual: Estável frente ao trimestre anterior, em R$ 3.181. Crescimento de 5,6% na comparação anual.
- Massa de Rendimento Real Habitual: Estimada em R$ 317,9 bilhões, um recorde na série histórica do IBGE, com ganhos de 2,2% no trimestre e de 9% no ano.
Contexto e Tendências:
- Setores em Expansão: Aumento da procura por trabalhadores em diversas atividades econômicas, especialmente na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.
- Subutilização da Força de Trabalho: 19,4 milhões de pessoas subutilizadas, com uma taxa de 16,8%, a menor desde 2014.
O resultado positivo reflete a recuperação econômica e a retomada do mercado de trabalho, indicando uma tendência de melhora contínua para os próximos períodos.