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O Brasil registrou um aumento na dívida pública bruta em julho de 2024, atingindo 78,5% do Produto Interno Bruto (PIB), acima dos 77,8% observados no mês anterior. O setor público consolidado apresentou um déficit primário de R$ 21,348 bilhões, superando amplamente as expectativas do mercado, que previa um saldo negativo de R$ 5 bilhões, segundo pesquisa da Reuters.
Os dados divulgados pelo Banco Central indicam que o déficit foi composto por resultados negativos do governo central (R$ 8,618 bilhões), dos governos regionais (R$ 11,138 bilhões) e das empresas estatais (R$ 1,692 bilhão).
O aumento da dívida bruta foi impulsionado principalmente pelos juros nominais apropriados, que subiram 0,7 ponto percentual, e pelas emissões líquidas, com alta de 0,4 ponto. Embora o crescimento do PIB tenha contribuído para uma redução de 0,5 ponto percentual na dívida, esse efeito foi insuficiente para compensar os fatores de alta. Já a dívida líquida ficou em 61,9% do PIB, um leve recuo em relação ao mês anterior.