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O dólar comercial encerrou a quarta-feira (3.jul.2024) cotado a R$ 5,57, registrando uma queda de 1,71%. Esta foi a menor cotação da moeda norte-americana desde quinta-feira (27.jun.2024), com a moeda atingindo R$ 5,54 na mínima do dia e R$ 5,67 na máxima.
A queda coincide com o silêncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o câmbio, após críticas consecutivas aos agentes financeiros nos dias anteriores. Questionado sobre o dólar nesta quarta-feira, Lula evitou o assunto, respondendo: “Eu agora vou falar de feijão e arroz”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que acredita na acomodação do dólar e destacou a autonomia do Banco Central para atuar no mercado de câmbio. Ele mencionou que medidas de corte de gastos serão apresentadas após discussão com o presidente Lula.
Contribuindo para a queda do dólar, o rendimento das Treasuries nos EUA também influenciou. Dados do mercado de trabalho norte-americano mostraram 238 mil pedidos de seguro-desemprego, acima da projeção de 235 mil, levando investidores a acreditar em uma possível redução de juros pelo Federal Reserve.