- Tempo de leitura:2min
O mês de abril não foi dos melhores para o e-commerce brasileiro. O setor registrou uma leve queda de 2,8% no número de acessos, totalizando 2,40 bilhões de visitas únicas.
Mas qual o motivo dessa queda?
- Celulares dominam, mas desktops recuam: Mais de 77% dos acessos foram feitos por celular, o que é ótimo! Mas a queda de 3,9% nos acessos por desktop teve um impacto negativo no resultado geral.
- Alguns setores em queda livre: Presentes e Flores (-11%) e Comidas e Bebidas (-9,5%) foram os que mais sofreram, enquanto Joias e Relógios (+5,8%) teve o menor crescimento.
- Marketplaces em compasso de espera: O setor de marketplaces, que representa quase metade do e-commerce nacional, recuou 1,8%. Entre as principais plataformas, o Mercado Livre (+0,6%) e a Shopee (+5,1%) tiveram um crescimento tímido, enquanto OLX (-0,8%) e Magalu (-1,8%) registraram quedas.
- Importados em alta: As plataformas de importados, impulsionadas pelo debate sobre a isenção de US$ 50, cresceram pelo segundo mês consecutivo, chegando a 170,6 milhões de acessos (+0,9%). AliExpress e Shein dominam o setor com 82% dos acessos.
E o que isso significa?
- Desempenho anual fraco: Abril de 2024 ficou abaixo do mesmo mês do ano anterior, com retração de 1,6%.
- Impacto da tributação: O debate sobre a isenção para compras internacionais abaixo de US$ 50 acende o alerta para a concorrência desleal com o e-commerce nacional.
- Desafios e oportunidades: O setor enfrenta desafios como a alta carga tributária e a concorrência com o exterior, mas também apresenta oportunidades de crescimento em nichos como moda e eletrônicos.
O que esperar para o futuro do e-commerce brasileiro?
- A retomada do crescimento dependerá da resolução de questões como a tributação e da capacidade do setor de se adaptar às novas demandas dos consumidores.
- Investir em estratégias inovadoras, como personalização e fidelização, será crucial para o sucesso das empresas no e-commerce brasileiro.