A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) afirmou nesta terça-feira que ainda não iniciou negociações para um possível acordo que financiaria sua saída da recuperação judicial nos Estados Unidos, conhecida como Chapter 11. A companhia aérea esclareceu ao mercado que, embora o Grupo Abra esteja em discussões com a Azul (AZUL4) para explorar “potenciais oportunidades” relacionadas à Gol, nenhum processo competitivo ou negociação para concluir uma transação foi iniciado.
Esclarecimentos ao Mercado
A declaração da Gol veio em resposta a uma notícia do jornal Valor Econômico, que sugeria que uma proposta de combinação de negócios entre Azul e Gol poderia ser apresentada em até três meses a uma corte de Nova York. A Gol enfatizou que já havia anunciado anteriormente que o Grupo Abra estava explorando oportunidades com a Azul e que um processo competitivo seria conduzido com assessores para avaliar propostas de financiamento de saída do Chapter 11 ou “transações alternativas viáveis e competitivas”.
“A companhia esclarece ainda que o processo competitivo acima mencionado ainda não foi iniciado, e nenhuma negociação com a intenção de concluir uma transação foi iniciada pela companhia, com qualquer terceiro”, disse a Gol em comunicado.
Posicionamento da Azul
Também nesta terça-feira, a Azul confirmou que continua conversando com o Grupo Abra. No entanto, a companhia destacou que, até o momento, não houve qualquer definição sobre a implementação de um negócio, tampouco estrutura. A Azul também afirmou que não foi celebrado ou formalizado, até o presente momento, qualquer acordo, vinculante ou não, sobre operação de parceria ou combinação de negócios com a Gol ou seus acionistas controladores, além do acordo de codeshare já divulgado em maio.
Contexto e Impacto
As discussões e possíveis combinações de negócios entre Gol e Azul estão sendo observadas de perto pelo mercado, dada a relevância das companhias no setor aéreo brasileiro. A confirmação de que nenhuma negociação concreta foi iniciada até o momento pode influenciar a percepção de investidores e stakeholders sobre a estabilidade e as perspectivas futuras das duas empresas.
4o
