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O governo brasileiro anunciou um aumento de 8% no imposto de importação de veículos elétricos a partir de 1º de julho de 2024. A alíquota, que era de 10%, agora será de 18%, com planos para elevá-la progressivamente até 35% em 2026.
Impacto no Mercado
- Estoques Atualizados: Apesar do aumento, os preços nas concessionárias não devem ser impactados imediatamente devido aos estoques acumulados pelas marcas.
- Veículos Afetados: A mudança afetará também veículos híbridos, plug-in e caminhões elétricos, com variações na tributação desses modelos.
- Crescimento das Vendas: Em 2024, as vendas de veículos 100% elétricos cresceram significativamente, superando as de 2023, com 26 mil unidades emplacadas até maio.
Recorde de Vendas e Antecipação da Alíquota
- Participação no Mercado: Pela primeira vez, os veículos elétricos podem ultrapassar 1% do total de vendas de automóveis no Brasil, representando 3% do mercado de janeiro a maio de 2024.
- Pedido de Antecipação: A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) está solicitando ao governo a antecipação da alíquota de 35%, prevista para 2026, para o mais breve possível devido ao crescimento das importações, especialmente da China.
Controvérsias e Investimentos
- Críticas: Ricardo Bastos, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (Abve), criticou a antecipação do imposto, considerando-a prejudicial para o planejamento de investimentos das empresas.
- Previsões de Venda: Bastos estima a venda de 150 mil carros elétricos em 2024, um aumento de 80% em relação a 2023.
- Novas Operações: As montadoras BYD e GWM iniciarão operações no Brasil em 2025, em Camaçari (BA) e Iracemápolis (SP), respectivamente, e novos investimentos são esperados com a sanção do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).