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O ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à presidência, Fernando Haddad, está propondo um acordo com os países do G20 até novembro deste ano para taxar os super-ricos. A proposta surge em meio a debates crescentes sobre justiça fiscal e desigualdade de renda em todo o mundo.
Haddad argumenta que a taxação dos super-ricos é essencial para promover uma distribuição mais equitativa da riqueza e garantir que os mais privilegiados contribuam de forma justa para o financiamento de serviços públicos essenciais. Ele ressalta que a pandemia da COVID-19 exacerbou ainda mais as disparidades econômicas e sociais, tornando a taxação dos super-ricos uma medida urgente e necessária.
A proposta de Haddad inclui a implementação de uma alíquota progressiva sobre as grandes fortunas, garantindo que aqueles que possuem mais recursos contribuam proporcionalmente mais para os cofres públicos. Ele também destaca a importância de combater a evasão fiscal e fechar brechas legais que permitem que os super-ricos evitem pagar sua parcela justa de impostos.
No entanto, Haddad reconhece que alcançar um acordo com os países do G20 não será uma tarefa fácil, dada a resistência de certos setores econômicos e interesses poderosos. No entanto, ele acredita que é possível construir um consenso em torno dessa questão e que os líderes mundiais devem agir com determinação para enfrentar os desafios relacionados à desigualdade de renda e à justiça fiscal.
A proposta de Haddad reflete uma crescente demanda por reformas tributárias progressivas e medidas para garantir que os mais ricos contribuam de forma justa para o bem-estar social e econômico de suas sociedades. O debate sobre a taxação dos super-ricos continuará a ser um tema central nas discussões sobre políticas públicas e equidade nos próximos meses.