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Às 9h14 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto estava em 123.770 pontos, marcando um recuo significativo. A queda reflete o impacto de um relatório de emprego dos EUA mais fraco do que o esperado, que levantou temores sobre a economia americana e aumentou as apostas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Contexto Internacional:
Na sexta-feira, dados fracos do payroll nos EUA provocaram uma liquidação global, afetando índices de ações e outras moedas. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caiu 2,26%, o S&P 500 recuou 3,26% e o Nasdaq Futuro despencou 4,66%. A aversão ao risco também afetou os mercados asiáticos, com o índice Nikkei do Japão despencando 12,4%, o maior tombo diário desde a “Segunda-feira Negra” de 1987.
Cenário Nacional:
No Brasil, o Banco Central divulgará na terça-feira a ata de sua última reunião de política monetária, na qual manteve a Selic em 10,50% ao ano. As projeções de inflação e PIB para 2024 aumentaram, enquanto as expectativas para a Selic também avançaram, conforme o Relatório Focus do Banco Central.
Mercado de Câmbio e Commodities:
O dólar comercial subia 1,81%, cotado a R$ 5,812 na compra e R$ 5,813 na venda, enquanto o dólar futuro (DOLFUT) avançava 1,63%, atingindo 5.838 pontos. No mercado de commodities, o petróleo caiu devido a temores de recessão nos EUA, enquanto o minério de ferro na China fechou em alta, impulsionado por expectativas de estímulo econômico e crescimento contínuo no setor de serviços.
Conclusão:
A aversão ao risco domina os mercados globais, com investidores buscando segurança em meio a crescentes preocupações econômicas. A situação continua a evoluir, com atenção voltada para as próximas divulgações de dados e decisões políticas.