A partir de abril de 2025, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre encomendas internacionais será elevado de 17% para 20%. Essa mudança, embora planejada para aumentar a arrecadação, trará consequências significativas para consumidores e para o setor de e-commerce. Em especial, os pequenos e médios empreendedores enfrentarão desafios ainda maiores para competir em um mercado já altamente competitivo.
O que muda com o aumento do ICMS?
Antes de mais nada, é importante entender como esse aumento afeta os custos. Atualmente, produtos importados já enfrentam várias barreiras financeiras, como frete caro e flutuações cambiais. Agora, com o novo imposto:
- Produtos se tornarão mais caros: Por exemplo, um item de R$ 1.000 terá o ICMS aumentado de R$ 170 para R$ 200, o que representa um acréscimo direto de 18%.
- O e-commerce será impactado: Especialmente para aqueles que dependem de marketplaces internacionais como Shopee, AliExpress e Amazon, os preços ficarão menos atrativos, prejudicando tanto vendedores quanto consumidores.
Além disso, lojistas terão dificuldades para sustentar seus negócios sem repassar os custos. Como resultado, muitos consumidores podem optar por desistir da compra ou buscar alternativas nacionais, mesmo que limitadas.
Impacto no e-commerce brasileiro
O e-commerce, um dos setores que mais cresce no Brasil, será duramente afetado por essa decisão. Para começar, o aumento do ICMS pressiona ainda mais os custos operacionais dos lojistas. Além disso, como muitos dependem de importações para manter seus estoques, o impacto será ainda maior.
Principais consequências incluem:
- Redução nas vendas: Com preços mais altos, muitos consumidores deixarão de comprar produtos importados. Consequentemente, as vendas dos lojistas online podem despencar.
- Margens de lucro comprimidas: Muitos pequenos empreendedores não terão espaço para repassar os custos e, por isso, podem operar no prejuízo.
- Barreiras para novos empreendedores: Para quem deseja entrar no mercado de e-commerce, o aumento do ICMS torna o início do negócio ainda mais difícil.
Exemplos reais do impacto direto
Para ilustrar melhor os efeitos, veja alguns exemplos de como o aumento afetará o mercado:
- Eletrônicos: Imagine um smartphone de R$ 3.000. Com o ICMS atual, o imposto é de R$ 510; com o novo aumento, ele será de R$ 600. Isso pode inviabilizar a compra para muitos consumidores.
- Moda e acessórios: Para um comerciante que importa 1.000 peças de roupa ao mês, cada uma a R$ 100, o aumento representa um custo adicional de R$ 3.000 anuais.
Esses valores, quando acumulados ao longo do ano, tornam o impacto significativo tanto para os lojistas quanto para os consumidores.
Por que isso afeta diretamente o consumidor?
Embora muitos pensem que o aumento do ICMS prejudica apenas os lojistas, os consumidores sentirão o impacto de maneira ainda mais direta. Afinal, os preços finais de produtos populares, como eletrônicos, roupas e utensílios, aumentarão consideravelmente. Além disso, o acesso a itens exclusivos de mercados internacionais será reduzido, limitando as opções disponíveis.
Nossa posição: uma medida prejudicial para todos
Essa elevação do ICMS reflete uma abordagem tributária que penaliza o setor produtivo e dificulta a vida do consumidor. Em vez de incentivar o e-commerce, que gera empregos e movimenta a economia, o aumento cria um ambiente ainda mais hostil para empreendedores e clientes.
📢 É hora de agir! Pressione os responsáveis por essa decisão para que repensem o impacto que ela terá sobre o bolso do consumidor e o crescimento do e-commerce no Brasil.
