- Tempo de leitura:1min
A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou uma alta de 0,44% em setembro de 2024, após uma deflação de 0,02% em agosto. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação acelerou de 4,24% para 4,42%, conforme divulgado pelo IBGE.
Dois grupos foram os principais responsáveis por essa alta: habitação e alimentação e bebidas. O primeiro subiu 1,80%, impulsionado pela alta na conta de energia elétrica residencial, que aumentou 5,36% devido à vigência da bandeira tarifária vermelha. Além disso, o gás de botijão registrou aumento de 2,40%.
No grupo de alimentação e bebidas, a alta foi de 0,50%, com destaque para o mamão (+10,34%), laranja-pera (+10,02%) e contrafilé (+3,79%). Apesar disso, alguns alimentos como a cebola (-16,95%) e o tomate (-6,58%) ficaram mais baratos.
A meta de inflação do Brasil é de 3%, com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%. Atualmente, a taxa básica de juros (Selic) está em 10,75% ao ano, e o Banco Central indicou a possibilidade de novos reajustes para controlar a inflação. Analistas esperam que a Selic feche 2024 em 11,75%, com inflação estimada em 4,38% para o ano.