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A inflação anualizada no Brasil alcançou 4,5% até julho de 2024, atingindo o teto da meta estabelecida pelo governo. O índice, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e divulgado nesta sexta-feira (9), reflete uma alta mensal de 0,38%. O principal impacto veio do aumento nos preços da gasolina, que subiu 3,15%, e das passagens aéreas, com alta de 19,39%.
O IPCA, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é um dos principais termômetros da inflação no país e serve como referência para a política monetária conduzida pelo Banco Central. A meta de inflação do governo para 2024 foi fixada em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, colocando o teto em 4,5%, valor atingido neste levantamento.
Nos 12 meses imediatamente anteriores, a inflação foi de 4,23%, mostrando uma aceleração no ritmo de alta dos preços. Esse cenário de pressão inflacionária aumenta a atenção sobre o Banco Central, que mantém a taxa Selic em 10,5% ao ano. A autoridade monetária já sinalizou que poderá adotar uma postura mais contracionista, aumentando os juros se necessário, para tentar conter o avanço dos preços.