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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, teria utilizado o TSE de maneira não oficial para a produção de relatórios no inquérito das fake news e milícias digitais, segundo a Folha de S.Paulo. A equipe de Moraes solicitava documentos para investigar aliados de Bolsonaro, como Paulo Figueiredo Filho e Rodrigo Constantino, que teriam atacado o sistema eleitoral e ministros do STF. Em resposta, Moraes afirmou que as ações foram regulares e documentadas. A oposição articula um pedido de impeachment contra o ministro.
Detalhes da investigação
Relatórios produzidos pelo setor de combate à desinformação do TSE, sob a presidência de Moraes na época, foram usados para embasar ações do STF. Segundo a reportagem, diálogos via WhatsApp entre assessores do ministro e funcionários do TSE revelaram a troca de informações e ajustes em relatórios para intensificar a ação contra figuras bolsonaristas. Documentos foram utilizados como base para bloqueios de redes sociais e quebras de sigilo bancário, gerando reações dentro do cenário político.
Resposta de Moraes e oposição
O gabinete de Moraes afirmou que todas as ações foram feitas de forma regular e oficial, com a devida participação da Procuradoria Geral da República e documentação nos inquéritos. No entanto, a revelação de trocas de mensagens provocou movimentações no Congresso. A senadora Damares Alves lidera uma articulação pelo impeachment do ministro, alegando irregularidades nos procedimentos.