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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) emitiu, nesta segunda-feira (21 de outubro de 2024), uma recomendação à Prefeitura de Ibirité para a exoneração imediata de sete servidores. Dentre eles, cinco são acusados de serem “funcionários fantasmas” da área administrativa, enquanto os outros dois, um secretário de obras e a diretora de recursos humanos, sabiam da situação, mas não tomaram providências.
A investigação realizada pelo MPMG revelou que esses cinco servidores estavam recebendo salários sem comparecer ao trabalho. Já os outros dois envolvidos, apesar de estarem cientes do esquema, não reportaram a irregularidade. O Ministério Público deu um prazo de 72 horas para que a Prefeitura de Ibirité responda à recomendação e mais cinco dias para formalizar as exonerações e encaminhar a documentação ao órgão. Além disso, foi solicitado que os nomes dos “funcionários fantasmas” sejam divulgados à imprensa em até 15 dias.
Caso a Prefeitura não cumpra as orientações, os envolvidos poderão responder por improbidade administrativa, com a inclusão de “dolo” nas acusações, o que significa que será considerada a intenção consciente de desrespeitar as regras.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Ibirité ainda não se manifestou sobre o caso.