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O governo brasileiro está avaliando a compra de uma nova aeronave presidencial da Airbus, com custo estimado de R$ 1,5 bilhão (US$ 250 milhões). A aquisição visa substituir o atual avião, conhecido como “Aerolula”, que apresentou problemas técnicos recentemente durante uma viagem ao México.
Duas opções estão na mesa: um avião usado, que poderia ser entregue em menos de um ano, ou uma aeronave nova, com entrega prevista em até um ano e meio. Ambas as opções atenderiam às exigências do Planalto, oferecendo maior autonomia de voo, eliminando a necessidade de paradas técnicas em viagens longas, e seriam equipadas com quarto de casal, banheiro com chuveiro, sala de reuniões, e a capacidade de reabastecimento em voo.
Embora o presidente Lula tenha solicitado urgência no processo, a preocupação com o controle de gastos públicos pode adiar a decisão. O interesse por uma aeronave maior também está relacionado ao desejo de ampliar o número de parlamentares nas comitivas presidenciais, como parte de uma estratégia de aproximação com o Congresso.
Além disso, a primeira-dama, Janja, apontou desconfortos com o atual avião, que exige diversas escalas em longas viagens, e ressaltou a importância de mais conforto e segurança para o presidente. Nos bastidores de Brasília, o novo avião já é apelidado de “Aerojanja”.