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A rede de conveniência Oxxo, do Grupo Nós, celebra quatro anos no Brasil em outubro de 2024, superando a marca de 500 lojas, todas concentradas no estado de São Paulo. A expansão rápida e agressiva da rede virou tema de memes e também de polêmicas. Enquanto a marca se torna cada vez mais visível na paisagem urbana, ela enfrenta críticas relacionadas ao impacto no comércio local e preocupações com a segurança pública.
Expansão e Controvérsia
O Oxxo, parte de uma joint venture entre a brasileira Raízen e a mexicana Femsa, expandiu fortemente em São Paulo, gerando memes sobre sua presença constante em imóveis vagos. Porém, esse crescimento acelerado também trouxe críticas. Pequenos comerciantes locais se preocupam com o impacto econômico, já que redes como o Oxxo, com maior poder de escala, podem prejudicar o comércio de bairro. O urbanista e vereador eleito Nabil Bonduki incluiu “medidas anti-Oxxo” em sua campanha, argumentando que a proliferação da rede prejudica o comércio local.
Desafios de Segurança
Além das críticas ao impacto econômico, o Oxxo também enfrenta problemas relacionados à segurança. Relatos de assaltos e arrastões em suas lojas são frequentes, levantando preocupações sobre a segurança nas regiões onde a rede se instala. Alguns consumidores relataram que o aumento da criminalidade levou à redução do horário de funcionamento das lojas, que inicialmente operavam 24 horas.
Quebra de Paradigma
Apesar das críticas, o Oxxo trouxe uma mudança significativa no setor de conveniência ao quebrar o paradigma de que essas lojas precisam estar atreladas a postos de combustíveis. Com preços mais acessíveis e uma grande presença local, a rede conseguiu conquistar espaço no mercado, mudando o jogo para o setor de conveniência no Brasil.
O futuro da rede depende de como ela conseguirá equilibrar sua expansão agressiva com as preocupações sociais e econômicas levantadas pelas comunidades locais e pelo comércio tradicional.