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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez duras críticas aos pedidos de impeachment contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Segundo Pacheco, esses pedidos parecem mais voltados para “lacrar” e gerar engajamento nas redes sociais do que para resolver questões institucionais.
A declaração veio em meio às investigações extraoficiais do TSE sobre bolsonaristas, e Pacheco destacou que muitos dos que agora exigem o impeachment se calaram durante meses após a aprovação no Senado da PEC das decisões monocráticas do STF. Para ele, o objetivo desses pedidos parece mais focado em “engajamento de rede social pautado no desequilíbrio” do que em uma real tentativa de limitar os poderes institucionais.
Pacheco garantiu que analisará os requerimentos de impeachment com prudência e no momento adequado, sem ceder a pressões externas. “Não adianta me pressionar, porque, na base da pressão, não vai para lugar nenhum. Tenho responsabilidade com meu cargo”, afirmou.
Ele também alertou que qualquer medida drástica de ruptura entre os Poderes poderia impactar negativamente a economia do país.
Além disso, o presidente do Senado comentou sobre a expectativa de tramitação do projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União, especialmente importante para Minas Gerais, que tem uma das maiores dívidas do país. Ele afirmou que espera que o processo avance mais facilmente na Câmara dos Deputados.