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A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quarta-feira uma operação para investigar o desvio de recursos dos fundos partidário e eleitoral do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) nas eleições de 2022. A operação, que envolve 7 mandados de prisão preventiva e 45 de busca e apreensão, ocorre nos estados de São Paulo, Goiás e no Distrito Federal.
Detalhes da Operação
Até as 8 horas da manhã, seis pessoas já haviam sido presas, conforme informações da TV Globo. A investigação começou após uma denúncia de um dirigente do PROS, apontando supostos desvios de cerca de R$ 36 milhões. A PF busca bloquear e indisponibilizar esses recursos, além de 33 imóveis.
Suspeitos e Acusações
Os suspeitos são investigados por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos eleitorais. Entre os alvos estão:
- Eurípedes Gomes Júnior – Presidente nacional do Solidariedade
- Cintia Lourenço da Silva – Primeira tesoureira do Solidariedade (já presa)
- Alessandro (Sandro do PROS) – Candidato a deputado federal (já preso)
- Berinaldo da Ponte – Ex-deputado distrital
Os mandados foram autorizados pela Justiça do Distrito Federal.
Posicionamento do Solidariedade
Em nota, o Solidariedade afirmou que os fatos investigados ocorreram antes da fusão com o PROS. “Esses são fatos ocorridos antes da união do PROS com o Solidariedade. Estamos tomando pé da situação e ainda não temos uma posição sobre os fatos”, declarou o partido.
Impacto e Desdobramentos
Esta operação evidencia a seriedade das acusações e a amplitude das medidas judiciais tomadas para combater práticas ilícitas no uso de recursos eleitorais. A ação da PF é um passo significativo para garantir a integridade e transparência nos processos eleitorais do país.