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A Polishop, empresa de varejo com 29 anos de atuação no Brasil, entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça, revelando uma dívida de R$ 352 milhões. A empresa, que chegou a ter 280 lojas físicas e 2.532 funcionários, hoje opera com apenas 49 pontos de venda e cerca de 500 colaboradores.
Fatores que levaram à crise:
- Pandemia: A Covid-19 provocou uma queda de 70% no faturamento da Polishop, além do aumento dos custos fixos.
- Juros altos: O aumento da taxa de juros para mais de 20% ao ano impactou negativamente a empresa, que depende da captação de crédito para operar.
Consequências da crise:
- Fechamento de lojas: Mais da metade das lojas físicas da Polishop foram fechadas desde 2020, resultando na demissão de cerca de 2 mil colaboradores.
- Redução da operação: A empresa opera com apenas 49 pontos de venda em shopping centers, uma queda significativa em relação ao seu pico.
Pedido de recuperação judicial:
- Objetivo: Buscar uma reestruturação dos negócios para superar a crise e evitar a falência.
- Congelamento das dívidas: Se aceito pela Justiça, as dívidas da empresa ficam congeladas por 180 dias.
- Plano de reestruturação: A Polishop terá que apresentar um plano detalhando como pretende sanar suas dívidas e recuperar sua viabilidade financeira.
Futuro incerto:
O futuro da Polishop depende da análise do pedido de recuperação judicial pela Justiça e da efetividade do plano de reestruturação que será apresentado pela empresa.
Pontos importantes:
- A crise da Polishop é um reflexo do cenário macroeconômico desafiador, marcado pela pandemia e pelos juros altos.
- A empresa busca uma solução para se reestruturar e evitar a falência, preservando empregos e sua função social.
- O futuro da Polishop dependerá da viabilidade do plano de reestruturação e das decisões da Justiça.