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Sayyid Ebrahim Raisol-Sadati, conhecido como Ebrahim Raisi, nasceu em 14 de dezembro de 1960 na cidade iraniana de Mashhad. Vindo de uma família clerical, recebeu uma educação religiosa.
Em 1975, estudou teologia e jurisprudência islâmica em Qom, um dos centros de estudos religiosos mais importantes do Irã. Iniciou sua carreira jurídica aos 20 anos. Em 1981, foi nomeado procurador das províncias de Karaj e de Hamadan.
Ao longo das décadas de 1980 e 1990, Raisi ocupou várias posições no sistema judiciário iraniano. Em 1985, foi nomeado procurador-adjunto de Teerã e, posteriormente, procurador da cidade.
“COMITÊ DA MORTE”
Em 1988, o iraniano fez parte do apelidado “comitê da morte”, que supervisionou execuções em massa de prisioneiros políticos e dissidentes. O número exato de mortes é desconhecido. A estimativa é de 2.800 a 3.800.
Em 1994, Raisi foi nomeado chefe da Organização Geral de Inspeção do Irã. Ocupou a função até 2004. Ele também atuou como vice-chefe do Judiciário de 2004 a 2014.
Em 2019, foi nomeado chefe da Justiça do Irã. No cargo, promoveu uma campanha contra a corrupção e iniciou processos contra funcionários do governo de Hassan Rouhani e empresários.
O líder iraniano enfrentou acusações relacionadas a sua atuação no Judiciário do Irã. Organizações internacionais, como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch acusaram o iraniano de violar os direitos humanos e de crimes contra a humanidade.