Os bairros Jaqueline, Havaí e Santo Agostinho lideram o aumento nos preços de aluguel em Belo Horizonte, com reajustes que ultrapassaram 28% no último ano. Segundo o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, o valor médio de locação na capital mineira aumentou em torno de 14%, mas esses três bairros destacaram-se, superando a média.
Por que Esses Bairros Estão no Topo?
De acordo com Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar, as características específicas de cada bairro contribuem para a alta demanda.
- Jaqueline, na região Norte, tornou-se um local atraente devido ao custo-benefício, sendo o terceiro metro quadrado mais barato entre os 34 bairros monitorados. “É uma ótima opção para estudantes e famílias que buscam economia”, explica Reis.
- O Havaí, na região Oeste, combina tranquilidade e proximidade de serviços essenciais. “Com ruas arborizadas e boas praças, é um bairro residencial bem equilibrado”, comenta o especialista.
- Santo Agostinho, na região Centro-Sul, é valorizado pela localização privilegiada e infraestrutura completa. Mesmo sendo mais acessível que Lourdes e Savassi, o bairro atrai famílias de classe média alta.
Maiores Aumentos no Aluguel
- Jaqueline: 37,2%
- Havaí: 34,6%
- Santo Agostinho: 28,2%
- Centro: 23,9%
- Padre Eustáquio: 23,4%
Bairros Mais Caros de Belo Horizonte
Além das altas percentuais, o levantamento identificou os bairros com os maiores valores de aluguel por metro quadrado. Lourdes lidera, com R$ 63,9/m², seguido de Savassi e Santo Agostinho.
- Lourdes: R$ 63,9/m²
- Savassi: R$ 60,1/m²
- Santo Agostinho: R$ 56,5/m²
Mercado Imobiliário em Alta
Em outubro de 2024, o preço médio do metro quadrado em Belo Horizonte atingiu R$ 37,6. Apenas quatro bairros (Anchieta, São Pedro, Serra e Heliópolis) registraram queda no aluguel, inferior a 5%.
Thiago Reis reforça que o mercado está aquecido, e a expectativa é que as buscas aumentem ainda mais até o final do ano. Para os proprietários, o cenário oferece boas oportunidades de investimento.
Expectativas para 2025
Especialistas acreditam que a demanda por imóveis continuará crescendo em 2025, acompanhando a retomada econômica e a expansão da cidade.
