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Em uma reviravolta emocionante, o Vasco da Gama reassume o controle do seu departamento de futebol, tirando-o das mãos da 777 Partners. A decisão liminar, assinada pelo juiz Paulo Assed Estefan, suspende os efeitos do contrato de venda da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) à empresa americana.
Diversas irregularidades motivaram o pedido do Vasco:
- Situação financeira da 777: A empresa americana enfrenta um processo por fraude nos Estados Unidos, colocando em dúvida sua capacidade de honrar seus compromissos com o clube.
- Descumprimento de contrato: O Vasco alega que a 777 não cumpriu o acordo de acionistas e a Lei das SAFs, como a falta de pagamento de R$ 300 milhões previsto para setembro de 2023.
- Risco à viabilidade da SAF: O clube teme que a crise financeira da 777 possa levar ao colapso da SAF, colocando em risco a centenária instituição e sua rica tradição.
A decisão da Justiça tem implicações significativas:
- Controle do futebol: O Vasco volta a ter o comando do seu futebol, com Pedrinho, presidente da associação, e Paulo César Salomão como representantes no Conselho de Administração da SAF.
- Investigação financeira: Uma empresa independente será nomeada para realizar um laudo econômico-financeiro e investigar as operações contábeis da SAF.
- Futuro incerto: A situação ainda está em aberto, com a 777 podendo recorrer da decisão e a arbitragem prevista no contrato em andamento.
Mesmo diante da crise, o Vasco busca soluções para garantir seu futuro:
- Novo parceiro: O clube busca um novo parceiro para investir na SAF e garantir sua viabilidade financeira a longo prazo.
- Foco no futebol: A equipe busca se recuperar na Série A do Campeonato Brasileiro e se consolidar na elite do futebol nacional.
A reviravolta no Vasco é um exemplo da força da instituição e da paixão de sua torcida. O clube segue em busca de um futuro glorioso, com a esperança de superar em breve essa fase turbulenta.