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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do varejo brasileiro cresceu 3,8% em janeiro de 2023 em relação a dezembro de 2022, marcando a maior variação para o mês desde o início da série histórica em 2000.
Na comparação com janeiro de 2022, o crescimento foi de 2,6%, sexto resultado positivo consecutivo neste índice. Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado foi de 1,3%.
A alta em janeiro ficou acima do consenso do mercado, que projetava alta de 3,2% na comparação mensal.
Sete das oito atividades pesquisadas apresentaram crescimento, com destaque para o setor têxtil, de confecção e calçados, que cresceu 27,9% após quatro meses de queda.
Outro grupo que influenciou o resultado do varejo nacional foi o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que obteve 2.
Aumento de 3% após dois meses de queda no volume de vendas. O único setor que registrou queda nas vendas em janeiro foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,2%).
A nova série ampliada do varejo, que passou a incluir um grupo de atacadistas especializados em alimentos, bebidas e fumo, apresentou variação de 0,2% em relação a dezembro de 2022 e de 0,5% em relação a janeiro de 2022.
Estados
Na análise regional da PMC, a passagem de dezembro de 2022 para janeiro de 2023 registrou alta no volume de vendas em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque para o Espírito Santo (8,8%), Tocantins (8,7%) e Roraima (7,4%).
Entre as quedas, as maiores influências foram de Mato Grosso (-1,7%), Amapá (-1,6%) e Paraíba (-1,7%).
No comércio varejista ampliado, houve aumento em 18 Unidades da Federação, com destaque para: Sergipe (8,7%), Espírito Santo (6,6%) e Roraima (6,4%). Tocantins (-4,8%), Mato Grosso (-4,2%) e Pará (-3,0%).